“O projeto não é uma simples representação do futuro, do amanhã, do possível, de uma ideia; é o futuro a fazer, um amanhã a concretizar, um possível a transformar em real, uma ideia a transformar em ato" Machado 2000
quarta-feira, 8 de junho de 2011
A primeira escola pública do Rio de Janeiro
A primeira escola municipal, no coração da Praça Onze
As necessidades educacionais da população local eram em grande parte supridas por uma bela escola, situada em um dos cantos da praça, entre esta e o Canal do Mangue. Inaugurada em 4 de agosto de 1872, com a presença do Imperador e vários ministros, foi a primeira instituição de ensino municipal do Rio de Janeiro, construída a partir de uma proposta da Câmara. Foi batizada com o nome de São Sebastião. Para atender a um público diversificado, determinou-se que, além da instrução primária durante o dia, fossem ministradas aulas noturnas aos operários e mestres de obras, uma novidade então."
"O prédio, de estilo clássico e sóbrio, prosseguiu sua missão por várias décadas, fazendo parte do cotidiano dos habitantes e se tornando um ponto de referência tão conhecido quanto o chafariz da praça, de Grandjean de Montigny, hoje no Alto da Boa Vista. Mudanças políticas advindas com a República, contudo, fizeram com que seu nome mudasse para Benjamim Constant, em 1897.
Após quase 70 anos de atividade, a escola, como a própria praça, iria desaparecer na abertura da Av. Presidente Vargas, iniciando o esvaziamento de um bairro cuja rica e pulsante vida ficaria para sempre retratada nas letras dos sambas de outrora."
Fonte : Rio Antigo por Paulo Pacini
terça-feira, 7 de junho de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
Colégio Pedro II /sua história
O Rei D. João VI, por Decreto de 1818, extinguiu o Seminário de São Joaquim, sendo suas dependências utilizadas para o aquartelamento dos soldados do Corpo de Artífices e Engenheiros da Divisão Portuguesa, recém chegada o Brasil.
O Príncipe Regente D. Pedro, atendendo “às súplicas de vários moradores”, restabeleceu o Seminário de São Joaquim, em 1821, em seu prédio de origem.
Na época da Regência Trina, o Ministro do Império José Lino Coutinho mudou, em 1831, a natureza do educandário religioso pela implantação da habilitação para o trabalho, nas práticas de torneiro, entalhador, litógrafo, e pela instrução militar, “exercício das armas”, para a preservação da ordem pública.Durante a Regência de Pedro de Araújo Lima, o Ministro Interino do Império Bernardo Pereira de Vasconcelos, pelo Decreto de 02 de Dezembro de 1837, fundou o Colégio de Pedro II, em homenagem ao Imperador-Menino no dia de seu décimo-segundo aniversário. O Imperial Colégio foi instalado nas dependências patrimoniais do antigo seminário, reformadas pelo arquiteto Grandjean de Montigny.
Fonte cp2 blogspot
domingo, 3 de abril de 2011
Projeto Rio geografico musical
Aqui vai uma previa do trabalho que está sendo desenvolvido pelo grupo " Blaf²" da turma 2002 com participação especial da aluna Ana luiza da turma 3002. O Blaf² significa : B de Bianca , L de Luciana , A de Ana Luiza e F² de Francisco e Fabiana . O assunto? Rio 40º .
O grupo devidamente uniformizado com camisas especialmente confeccionadas para o projeto , aborda pessoas nas ruas perguntando sobre a cidade e as musicas que são " a cara do Rio" .
Curtam agora o que esses meninos já aprontaram....
sexta-feira, 25 de março de 2011
Projeto Entre o Mar e as Montanhas
domingo, 20 de fevereiro de 2011
As Escolas do Imperador
Colégio Orsina da Fonseca
Colégio Rivadávia Correa
A gerente do Centro de Referência, Valéria Bitencourt, conta que, logo após a vitória na Guerra do Paraguai, comerciantes quiseram prestar homenagem a Dom Pedro II, dando-lhe uma estátua do próprio montado num cavalo. “O imperador, que era muito ligado à cultura e às ciências, abriu mão do presente e ordenou que o dinheiro fosse usado na construção de escolas em prédios próprios”, diz.
No fim do Império, 67% dos brasileiros eram analfabetos. Pela Constituição Imperial de 1824, não poderiam se matricular menores com doenças contagiosas, sem vacinação, escravos, menores de 5 anos e os maiores de 15.
Duas escolas não existem mais: a São Sebastião, primeira unidade de instrução primária da Corte, demolida em 1938, e a Escola São José, cujo prédio foi derrubado em 1920.
A Escola da Freguesia de Nossa Senhora da Glória, na antiga Praça Duque de Caxias, atual Largo do Machado, é hoje o Colégio Estadual Amaro Cavalcanti.( foto abaixo)A Escola da Freguesia de Santa Ria funciona atualmente como Centro Cultural José Bonifácio. Já a Escola da Freguesia de Sant’Anna se tornou a Escola Municipal Rivadávia Corrêa e o Centro de Referência da Educação Pública.Centro cultural josé Bonifácio
Até hoje estão conservados os prédios das escolas das freguesias de São Cristóvão, de São Francisco Xavier e da Gávea, onde funcionam, respectivamente, as escolas públicas Gonçalves Dias, Orsina da Fonseca e Luiz Delfino."
Leia também o arquivo a seguir falando da arquitetura das escolas em geral :
http://www.fau.ufrj.br/prourb/cidades/tfg-cmc2000/estetica.html