Colégio Orsina da Fonseca
A mostra relembra a época de ouro das Escolas do Imperador, oito unidades erguidas por ordem de Dom Pedro II. Quase um século e meio depois, cinco delas ainda funcionam como colégios municipais e estaduais. A exposição chama atenção para as aulas que eram oferecidas às alunas no século 19. Em prédios atualmente tombados pelo patrimônio histórico, as estudantes eram preparadas para serem donas-de-casa e operárias. Na Rivadávia Corrêa, elas aprendiam culinária, corte e costura e confecção de chapéus e flores. Na educação física, as meninas se exercitavam trajando longos vestidos.
Colégio Rivadávia Correa
A gerente do Centro de Referência, Valéria Bitencourt, conta que, logo após a vitória na Guerra do Paraguai, comerciantes quiseram prestar homenagem a Dom Pedro II, dando-lhe uma estátua do próprio montado num cavalo. “O imperador, que era muito ligado à cultura e às ciências, abriu mão do presente e ordenou que o dinheiro fosse usado na construção de escolas em prédios próprios”, diz.
A medida foi um avanço para o ensino público.“Antes dela, as escolas funcionavam em casas, em prédios alugados”, explica Valéria. Nas escolas imperiais, a instrução era gratuita, rígida, separada e diferenciada por sexos. As meninas aprendiam letras, matemática e prendas domésticas. Os meninos, além das letras e matemáticas, estudavam ciências. No século 19, a educação era para poucos. Apenas filhos de famílias ricas tinham acesso aos estudos. Dos 14 milhões de habitantes, só 250 mil estavam matriculados no ensino primário.
No fim do Império, 67% dos brasileiros eram analfabetos. Pela Constituição Imperial de 1824, não poderiam se matricular menores com doenças contagiosas, sem vacinação, escravos, menores de 5 anos e os maiores de 15.
Duas escolas não existem mais: a São Sebastião, primeira unidade de instrução primária da Corte, demolida em 1938, e a Escola São José, cujo prédio foi derrubado em 1920.
A Escola da Freguesia de Nossa Senhora da Glória, na antiga Praça Duque de Caxias, atual Largo do Machado, é hoje o Colégio Estadual Amaro Cavalcanti.( foto abaixo)A Escola da Freguesia de Santa Ria funciona atualmente como Centro Cultural José Bonifácio. Já a Escola da Freguesia de Sant’Anna se tornou a Escola Municipal Rivadávia Corrêa e o Centro de Referência da Educação Pública.Centro cultural josé Bonifácio
Até hoje estão conservados os prédios das escolas das freguesias de São Cristóvão, de São Francisco Xavier e da Gávea, onde funcionam, respectivamente, as escolas públicas Gonçalves Dias, Orsina da Fonseca e Luiz Delfino."
No fim do Império, 67% dos brasileiros eram analfabetos. Pela Constituição Imperial de 1824, não poderiam se matricular menores com doenças contagiosas, sem vacinação, escravos, menores de 5 anos e os maiores de 15.
Duas escolas não existem mais: a São Sebastião, primeira unidade de instrução primária da Corte, demolida em 1938, e a Escola São José, cujo prédio foi derrubado em 1920.
A Escola da Freguesia de Nossa Senhora da Glória, na antiga Praça Duque de Caxias, atual Largo do Machado, é hoje o Colégio Estadual Amaro Cavalcanti.( foto abaixo)A Escola da Freguesia de Santa Ria funciona atualmente como Centro Cultural José Bonifácio. Já a Escola da Freguesia de Sant’Anna se tornou a Escola Municipal Rivadávia Corrêa e o Centro de Referência da Educação Pública.Centro cultural josé Bonifácio
Até hoje estão conservados os prédios das escolas das freguesias de São Cristóvão, de São Francisco Xavier e da Gávea, onde funcionam, respectivamente, as escolas públicas Gonçalves Dias, Orsina da Fonseca e Luiz Delfino."
Escola Municipal Luiz Delfino
Fonte: O Dia on line 20/02/2011 -EducaçãoLeia também o arquivo a seguir falando da arquitetura das escolas em geral :
http://www.fau.ufrj.br/prourb/cidades/tfg-cmc2000/estetica.html
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